SOBRE O QUE VC QUER SABER?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ANEMIA INFANTIL

A anemia por deficiência de ferro é uma das doenças mais freqüentes no mundo, principalmente em crianças. Não somente as crianças são afetadas pela deficiência de ferro na alimentação, mas as mulheres em idade reprodutiva, gestantes, atletas e os vegetarianos. A anemia pode ser definida como uma condição em que ocorre diminuição do tamanho ou número de glóbulos vermelhos(GV) do sangue ou quantidade de hemoglobina nos (GV) ou ambos e a diminuição de hematócritos.

Existem vários tipos de anemia: as nutricionais, por falta de ferro, ácido fólico e vitamina B12. A mais comum é por falta de ferro, neste caso quanto menor a ingestão de ferro menos hemoglobina existe nas células vermelhas(CV) do sangue e essas ficam menores e mais pálidas que as outras. Ou anemia microcítica (CV pequenas) causada por hemorragias ou ingestão inadequada de ferro. Ou anemia macrocítica (CV muito grandes) causada pela deficiência de nutrientes essências para a formação das CV do sangue, que são vitamina B12 e ácido fólico.

Mesmo com a alimentação normal, a anemia pode aparecer. Há algumas condições que requerem muito a necessidade dos nutrientes usados na formação das (CV) como gestação, perda crônica de sangue através do estômago ou intestinos, menstruação excessiva, hemorragias, uso de álcool, entre outros, podem causar anemia.

A deficiência de ferro das crianças difere das dos adultos, no caso das crianças a causa mais provável é a ingestão inadequada do mineral, em conjunto com as necessidades do crescimento. A anemia é silenciosa por longo tempo. Os sintomas quando começam a aparecer é por que os níveis de hemoglobina já estão bem baixos, e os sintomas são: fraqueza, irritabilidade, falta de apetite, tonturas ao levantar e baixar-se, aumento do risco para infecção, diminuição da atenção e do aprendizado, desejo de comer coisas estranhas como gelo, tijolo e terra.

Fontes de ferro: o ferro ideal dos alimentos é o ferro –heme, encontrado nos alimentos de origem animal como carnes vermelhas, peixes e aves, o ferro heme é o melhor absorvido e não sofre interferências do suco gástrico ou da dieta e sua quantidade absorvida dos alimentos é de 15 a 20%. O ferro não-heme é o ferro dos vegetais, grãos, hortaliças e ovos e a absorção é de 3 a 8% do seu conteúdo total nos alimentos e depende de vários fatores alimentares como: o ferro da gema do ovo é pouco absorvida devido uma substancia chamada fosvitina; os polifenóis encontrados no chá e no café, os carbonatos encontrados nos refrigerantes, os oxalatos presentes no espinafre, beterraba, chocolate e os fitatos dos pães integrais, cereais não refinados e soja podem reduzir a absorçao do ferro não-heme. O ideal então é ingerir alimentos ricos em ferro-heme, encontrados nos alimentos de origem animal e após ingerir alimentos ricos em vitamina C tipo: brócolis, couve, tomate, pimentão, frutas cítricas e selar com alimentos ricos em vitamina B12 e ac. fólico.

A suplementação medicamentosa é necessária quando os níveis estão muito baixos e a alimentação já está boa, mas nunca suplemtente sozinho, procure um nutricionista capacitado, um médico ou os dois profissionais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar!