Segundo estudos, quando um bebê ainda é bem pequeno, o seu primeiro aprendizado é de que pode ficar muito feliz com o leite da mãe. Ao sentir-se triste – e não importa se o choro é de sono, irritação ou fome – quase sempre o consolo será o peito da mãe – que oferece ao seu rebento o que tem de melhor: afeto, proteção e alimento.
A criança cresce e os laços entre alimento e sentimento se estreitam. Quando é mal educada, fica sem sobremesa, quando é boazinha ganha um doce. E aí aprendemos para sempre que os alimentos são capazes de nos deixar muito felizes.
O problema é que nos dias de hoje a alimentação ganhou importância no quesito “vazios” não do estômago, mas o vazio da alma ou do coração.
Não seria um problema se não afetasse a balança ou a saúde, as pessoas depositam no alimento a responsabilidade pela felicidade, como recompensas ou conforto. Mas a sensação de felicidade termina bem antes da digestão do alimento se completar, junto com o arrependimento e a lembrança dos quilos extras.
Separar a emoção e o alimento tem sido um dos maiores desafios dos dias de hoje. Comemos com pressa, engolindo junto a agenda lotada e muitas vezes mais do que o necessário. Em um momento de aflição engolimos bolinhos de queijo em excesso, nos momentos de decepção amorosa milhares de bombons, na solidão bacias de pipoca tudo para confortar o coração aflito.
Para começarmos a nos entendermos melhor, devemos olhar os problemas por outro ângulo e transformar o alimento em fonte de prazer e não
Tudo o que comemos de uma forma ou de outra pode afetar nosso humor, a ciência nos ensina por que alguns alimentos nos despertam sensação de euforia e outros de tranquilidade. Nosso cérebro recebe impulsos nervosos através dos neurônios, que transmitem dor, ansiedade, tristeza entre outros sentimentos. E quem regula o trabalho desses neurônios são os neurotransmissores, sendo a serotonina a que mais interessa quando se fala em bom humor, prazer e bem estar. E a serotonina entre outros caminhos é produzida pela ingestão dos alimentos ricos em triptofano, como também pela maneira como são escolhidos, preparados e consumidos.
Abaixo vou citar os principais alimentos ricos em triptofano - responsáveis pela estimulação da produção de serotonina :
Brócolis, aveia, espinafre e folhas verde-escuras – boas doses de triptofano; pimenta (evite as industrializadas); banana madura - rica
Algumas dicas para se alimentar com prazer e controlar seu peso:
Coma alimentos de todos os grupos – quanto mais variada for sua alimentação mais nutrientes você estará ingerindo;
Não escolha somente pelo valor calórico; Cuidado com as gorduras;
Não comece o dia com uma refeição pobre no desjejum e rica no jantar, deve ser ao contrário, faça um bom café da manhã e distribua as calorias ao longo do dia; faça pequenos lanches nos intervalos entre as principais refeições;
Descubra novos alimentos; inclua um alimento do bom humor em cada refeição;
Se você exagerar em uma refeição modere nas outras;
Cuide de seu intestino – um intestino desregulado pode te deixar literalmente enfezado;
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